terça-feira, 2 de dezembro de 2008










Cai neve no jardim...
Continuo a rodear-me de emocoes e alegrias, cada vez que esses pequenos cristais se precipitam do ceu, e flutuam como de penas de aves se tratassem. Moldam-se em reais formas, que apenas esperam e se deixam cobrir, e provocam em criancas e ainda aos outros simpaticas reaccoes.
Eles fazem bonecos-de-neve, elas escorregam no passeio que entretanto gelou, e tudo, mas tudo, fica surpreendentemente branco...
Talvez por nao ter assistido a este espectaculo quando pequeno, sinto-me bestialmente juvenil ao poder-lhe assistir agora. Tudo parece existir em camara-lenta, imitando o flutuar de tais flocos. O tempo nao para, mas parece abrandar. Ate o chao fica macio perante o nosso caminhar...

Prefiro nao contar a parte em que a dita comeca a ficar lamacenta, e de outra cor, suficientemente oposta...

Deixemo-nos nos floreados...

... e floquinhos de neve...

6 comentários:

Maria disse...

Que bonita está a cidade dos canais...

:)

Anónimo disse...

Quase um poema, que poema seria se o tivesses querido... e arranjado acentos.
Um grande abraço daqui, onde raramente há neve mas onde estás connosco.

Justine disse...

Aí está, viva, misteriosa e terna, essa outra cidade-mesma, esculpida diferente pela sensibilidade do teu olhar e pelo vôo dos floquinhos brancos.
As tuas fotos são convites urgentes para revisitá-la, por muitas, muitas razões...:))
Beijo (e um abraço quentinho)

Anónimo disse...

Lá vou eu... à boleia... ou dando boleia!

Anónimo disse...

E sei que não irás nada contrariado:))

Anónimo disse...

Então, um ano e tal depois, chegou o momento de por umas letras enquanto vais pedalando neve fora, naturalmente fascinado pelos mistérios do gelo e seu efeitos visuais, físicos, psicológicos. O teu mano xixumbota chega aí, a esse aeroporto que deve estar frio comá neve, no dia 15, pelas 11.50 horas, mais coisa, menos coisa, e fico até dia 18, para não te atasanar a via e coincidir com as tuas fogas, como disseste que é à 2.ª e 3.ª feiras. Tenho tentado apanhar-te no télélé, mas como não tenho conseguido, informei A TUA mãe, que já me confirmou ter-te enviado mensagem. Tenho as coisinhas para te levar, músicas e livros, e estou a ver se me deixam levar, no avião, uma garrafinha de medronho, de São Marcos da Serra, que pedi ao meu camarada-irmão do jornal para trazer do Algarve para a nossa vingançazinha do reencontro, com jeitinho.....ups!
Por c´ESTEVE TAMBÉM FRIO E VOLTOU A NEVAR no Alentejo, pela segunda vez em três anos, em terras onde, antes, não nevava há mais de 50. Agora é esperar, falar com o carlinhos, aqui em casa, no quentinho e esperar peloas mantos de neve e os envidraçados canais que te animam. Quando puderes, responde para saber que já sabes d minha chegada, ok? Até já. Sting