segunda-feira, 10 de março de 2008


Hoje vivi uma experiencia agradavel, e economicamente suportavel! Bastante mais que o cinema de "verdade"...

Encontro, quando quero, duas portas ao lado da minha, a lavandaria da minha rua. Obviamente, e para minha alegria, como nos filmes, um simpatico homem, de origem asiatica, assiste qualquer necessidade ou precisao.

Falamos em holandes, desconheco por completo o mandarim...

Preparo duas maquinas, uma branca e uma de cor, como me ensinou a minha Mae, e insiro uma ficha trocada antecipadamente por moedas destas que usamos, bem caras...

Tenho 35 minutos ate a conclusao da lavagem.

Vou dar um passeio pelas redondezas, passando por uma livraria onde habitualmente estao expostos livros de cozinha. Na noite anterior, havia enviado uma solicitacao de emprego para manutencao de jardins. Hoje, a montra estava replecta de livros de jardinagem, jardins e afins...

Sorri curioso, ao olhar de novo, como que a confirmar nao de um sonho se tratar...

Gosto destes momentos da vida, e aproveito-os, quando os cruzo.
Tenho de voltar a lavandaria...
A roupa esta pronta, basta-me secar a dita. Mais uma ficha, e zas, mais quinze minutos de filme. Vou observar um pouco a rua, e tirar algumas imagens. Ficam bem...

Ainda faltam quatro minutos para o fim quando me encontro reflectido no vidro da secadora. Estou num filme, em New York ou Amsterdam, numa lavandaria, com um chines a dobrar roupa, enquanto bastam um par de instantes, para fazer o mesmo a minha. De resto vazio de gente, o espaco, e assim tao cheio...

Que bom lavar a roupa! E o detergente do senhor chines cheira bem...

Espero, e nao desespero...

Vivo.

Ah! So por curiosidade: duas lavagens com direito a passeio, duas porcoes de detergente que cheira bem, e uma secagem como epilogo de um filme classico, com trocas e cambios de moedas, resulta na quantia de 8,90 euros. E varios sorrisos orientais...

Numa Kerkstraat perto de si...

sexta-feira, 7 de março de 2008


Quando vejo um aviao passar entre nuvens, perto, lembro-me de estar sentado no Miradouro da Graca, no muro, com as pernas entre as grades, viradas para Lisboa branca ali deitada a meus pes. O corredor aereo passa sobre o centro da cidade, e cada aviao que passava, fazia-me sentir o desejo de estar dentro dele e voar ate aqui.

Uma musica que o meu amigo Miguel toca, faz-me sentir o mesmo...

Que bom e estranho! Mas nao penso demasiado nisso, apenas so o escrevi, agora, olhando esta tambem ja um pouco minha, maravilhosa Amsterdam, onde a cada aviao que passa, e sempre que quero, me leva a Lisboa bela, visitando-a, desconhecido.

Nao sao necessarias saudades.

O meu fado, quero-o outro...


"(...) ainda aperto contra o coracao

rosas tao brancas

como as que tens na moldura; (...)"

segunda-feira, 3 de março de 2008



Aprende-se muito com os blog's.


E repara-se logo que e indispensavel um PC... Tambem, na verdade! Mas nao me cabe agora fazer propaganda politica; falo de um computador pessoal.


Que curiosos e quase magicos, estes tempos em que apenas pensamos algo, e uns senhores por detras dos fios levam-nos a mensagem, espalhando-a pelo mundo. E ate para la disso! Ha musica em orbita! Ainda...


Melhor assim, porque antes eram macacos e "Laikas", e os animais sao nossos amigos...


Presta-me ainda lamentar esta ausencia de pedaladas, por causas derivadas do falado PC, ainda sem segundas intencoes. Que me perdoem os leitores, ate agora poucos mas muito bons, e, sempre de louvar, assiduos.


Um bem-hajam.


Esperam-nos novas aventuras e passeios, com pensamentos como entre-acto.