terça-feira, 3 de junho de 2008




Aqui nao ha gato! Se o houvesse, nao teriamos melro para esta pequena prosa.

Num quintal que gosto, la p'ros lados da Graca em Lisboa, todos os dias, de manha e ao por do Rei, me visitava um melro. Nem grande nem pequeno. Um melro. Assim como aqueles todos vestidos de preto so com o bico amarelo, como que a avisar... Solitario, sempre quis acreditar, va-se la saber porque.../Adiante qu'esta malta que le tambem tem outros afazeres.../

Olhava-me, curioso, falava e jogava um pouco comigo e recolhia.

Ha um melro, sim, igual aos outros, assim pretos so com o bico amarelo, como que a avisar, que visita, nao direi todos os dias que tambem o deve cansar mas amiude, o telhado em frente da janela do meu quarto. Quase lhe posso tocar. Nao o faco. Gosto de pensar tratar-se do mesmo melro. Olho-o assim.

Sempre me fica mais interessante a historia. E a dele tambem...