
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
domingo, 10 de janeiro de 2010
sábado, 9 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010



Parecem as cronicas de um emigra pasmado... Volto sempre a tocar a mesma tecla, mas apenas porque me parece ouvir sempre um som diferente. Falo da cidade onde vivo, Amsterdam...
Com esta idade, ja nao acredito no Pai-Natal, mas a quadra com o mesmo nome ofereceu-nos um espesso e maravilhoso manto branco, constituido pelos pequenos cristais de agua a que se resolveu chamar neve. Aqui temos outro nome...
E com o inicio do ultimo ano desta primeira decada deste vigesimo primeiro seculo, ainda mais branca esta cidade se tornou... De cortar a respiracao! Sim, por causa do frio, mas inclino-me mais para a beleza da situacao.
Ontem fizeram quinze graus negativos... As bicicletas sao todas brancas, assim como estradas, passeios, arvores. Os lagos e canais estao congelados, e apenas no Amstel, um rio, existe um canal aberto no gelo para que os barcos passem...
Estranho, mas ao mesmo tempo forte, o que faz levantar as pessoas da cama, para nestas condicoes irem, como eu, entre canais pedalando, mergulhadas em neve, mas com um enigmatico sorriso nos labios, para os seus destinos.
Confesso que pedalar no gelo eh uma experiencia muito curiosa...
sábado, 4 de julho de 2009


Nao me posso queixar, la isso nao!...
Nesta Amsterdam entrelacada por canais e rodeada de agua literalmente por todos os lados, faz agora um verao tropical. Bom, tropical para nos... Temperaturas acima do quarto de centena,e humidade a rondar os 90%. Interessante. E nao ha t-shirts que cheguem...
Ate o emancipado sexo destapa partes que congelariam em amenos invernos. Bom, amenos para nos...
No "Pata Negra", onde orgulhosamente trabalho (sim, trabalho, qu'aquilo nao eh emprego!), tambem temos tropicos, principalmente na cozinha... Mas tudo corre bem. Finalmente a minha mao apanhou a leveza para levar a crema catalana ao seu ponto de extase, os flanes sao admirados, levando-me a cozinha espanhola, com as suas tapas e mais, a prazeres nunca d'antes degustados. Lembro-me bem do prazer de a comer, mas alegro-me por estar a conhecer o lado da confeccao.
E nao, nao me casei com o trabalho, mas encontro particularidades que me fazem continuar a gostar de o fazer. Entre dezenas de vegetais que uso, deparei-me com um que me ensinou que tudo eh possivel. Ha que ter paciencia...
Nao se encontra facilmente a cara-metade, ou talvez nunca, mas eu encontrei o meu nome...
No Peru... Onde nao ha gripe...
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