terça-feira, 12 de agosto de 2008



Nao sera por acaso, imagino, que certos locais, mesmo vazios, nos mostram pedacos de vida, e fazem-nos viver outros que tais...

Novamente me passeio pela Graca, meu bairro Lusitano, com sua Feira da Ladra tao roubada. Mas nao me quero queixar, e nem me compete faze-lo. Pelo contrario, lembro com carinho essa Ladra, que mesmo sem gente que o faca, nos mostra sempre o Tejo, que nao esta a venda, suponho (ou ja foi vendido?), com suas faluas (querias!?), e Sta. Engracia, que me inibo de comentar, mas reflecte triunfante as luzes brancas de Lisboa, que queiramos quer nao, nos fazem quase fechar os olhos, evitando uma ou outra lagrimita. De alegria, porem...

Tambem aqui por mercados me transporto, lembrando e sonhando momentos identicos, de outros pensamentos.

Misturo-os, vivendo-os ao mesmo tempo, entre canais pedalando...

E perdoem-me o desabafo, mas aqui, definitivamente, chove muito mais...

2 comentários:

Anónimo disse...

Ainda bem que ha quem faca (perdon: fassa) textos destes, de lagrimita no olho.
Apenas eh pena serem tam raros. E as fotos tambem sam muito boas, paressem as da maezinha no blog dela...
Isto eh que eh acentuada solidariedade, hem!!.
Um abrasso, rapaz

Justine disse...

Que bem te enredas pelo labirinto de enganar saudades, inventando a graça da Albert Cuyp, sem tejo mas com o Amstel ali ao pé, com tendas e tendeiros tão parecidos, mais uns pinguitos de chuva a disfarçar a lágrima, menos um raio de sol a colorir a feira.Não faz diferença.
Estão bem misturadas, as vidas, e que riqueza poderes viver ambas!
Um beijo daqueles que tu sabes:))