quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Claro que la vou lendo jornais e absorvendo noticias, e tambem vejo televisao. Mas pouca. E lembro sempre, sendo um trabalhador em Amsterdam, dessa nobre e tao mal apoiada situacao de vida, o ser trabalhador portugues. Acto infindo de coragem, sem ter de trocar "Bes" por "Ves". 
Ca no burgo, o trabalho e a hierarquia profissional sao vistos e aceites de outro modo, e bom material amassado, so mesmo as bicicletas que em mau momento foram trucidadas por algum camiao de mercadorias. Nao eh extremamente raro, alias... 
La no sul trucidam-se as gentes.


Ca no burgo eh diferente, olhando-se o trabalho, qualquer que seja, como digno e igual. Nao se olham os varredores de rua de uma forma diferente da que se olham directores de altas empresas. Ambos usam bicicleta. Ambos sao gerentes. Um, gerente de chao, outro de empresa. Os salarios nao diferem muito, e trocam-se cumprimentos e conversas, sem se olhar a hierarquias. Sinceramente.
La para o sul, esmaga-se todo o bom material como uma bicicleta mal estacionada. E nao se apanham os restos...
Nao sei se ja vos tinha dito, mas gosto muito mesmo de andar de bicicleta em Amsterdam. Eh uma amiga cidade, sabem?
Tao bom que por vezes nao sejam precisas palavras... e termo-nos em silencio, linda nota musical... Reflexoes sao reflexos, folhas molhadas em chao. Outono nao eh inverno, nem sozinho se da a mao. Hoje nao chove. Ainda. Caminhemos...



domingo, 3 de novembro de 2013

Filho de peixe, sabe nadar. 


sábado, 2 de novembro de 2013

E ao fim de vinte e quatro horas, emergiu das aguas... Como se nao houvesse tempo sequer para lamentar... Guardaram-se despojos da tempestade, limparam-se lagrimas e segue-se o caminho de sempre. Em frente. Ainda ha folhas nas arvores... E o ceu continua cinzento. Sem nao faltar o alento que nos faz caminhar. 



quinta-feira, 31 de outubro de 2013

O Outono esta radicado, asseguro, nesta aquaticamente ramificada area do mundo. E ha outras. Nao sejamos convencidos, xenofobos, ou um qualquer "ista" de, digamos, uma elaborada e enorme lista, que teimamos em alimentar. Apesar de ser uma area rica do mundo, e por isso assaz previlegiada, fomos involuntariamente conduzidos a albergar uma tempestade. Daquelas a valer. Por depressoes incontrolaveis, impessoais mas globais, o vento desarrumou-nos os cabelos. As folhas mais secas e de epoca cairam demasiado facilmente, e cobriram ruas e mais. Mesmo as resistentes vergaram. Outras, fizeram-no em conjunto, sempre parece mais facil, e seguiram arvores-mae. Foi um dia submerso por ar em movimento, e alguns nao puderam ficar em casa...





quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A distancia provoca ilusoes opticas, ja sabemos. Ou deviamos, pelo menos. Acho eu. Ao longe, eh bastante provavel que tanto pessoas como objectos nos parecam aquilo que nao sao. Ora acontece por vezes, para que nao haja a menor margem de erro na apreciacao, aproximarmo-nos do visado/a para melhor poder chegar a uma satisfactoria conclusao. Mesmo assim, ha situacoes que por mais visiveis que sejam, se tornam demasiado abstractas para pensar muito nisso, nao eh? Ate se abrem e fecham os olhos variadissimas vezes, so para confirmar que nao eh das cataratas. Ainda por vir ou ja absolutamente pronunciadas. Ha visoes que nos fazem olhar para tras varias vezes, enquanto as vamos abandonando. So para confirmar...

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

                                                   Para bom entendedor, este sinal basta.


                                          Apaziguem-se as almas, o cerco esta a ser levantado.
Amontoam-se frutos e doces, quase em torres. Novas, as sensacoes nas pupilas gostativas para os menos afortunados, que por qualquer razao nao se haviam rendido a tais iguarias. Lembro dois pinheiros. Outro curvado, sobre o telhado de uma casa. De apanhar pinhas. Sem preco aqueles pinhoes, olhando o preco dos de hoje. So olhando. Aquele indiscritivel sabor a resina. Um cao ao lado, a espera. O martelito a bater na pequenina casca, de contra a uma pedra do riacho. As vezes o pinhao cai da boca dela, muitos risos. E sorrisos cumplices ao olhar de soslaio novo fruto. Um mimo, atrevo-me a achar. Tudo isto ao ver um pinhao, numa banca de feira. Imagino, arrepiado, o quanto esta escrito em cada um desses frutos, migalhas de vida, sonhos em turbilhao. Atrevo-me a achar que o sao.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013




Nem sequer foi passo para a Humanidade. Essa ainda vinha a caminho, longe mas ja sedenta. Dizem que foi um meteorito. Mas ca na zona eh tudo fogo posto. Eucaliptos, estao a ver. E dizem que nao, que nao os havia entao... Por isso o astro esta fora de questao. Seria pois, talvez dos polos, uma imensa massa fria. Mas ca na zona, so semola dura de trigo, e quentinha pois fria eh uma porcaria. Fica toda colada, correm boatos. Massa fria nao foi tambem, pois bem. Mas fugir assim, com aquele tempo. Com tantos riscos de doencas, e hipotermia, contam os que viriam. Naturalmente algo de ruim, ca para mim. Estes, ca na zona, deixaram as pegadas, pois os ossos foram precisos noutro sitio. Tal como outros que passam tanto Tempo connosco e vao morrer longe, com dignidade e paz. Nao quiseram aborrecer, pois foi. Deve ter sido... Eram assim para o grande, eram. Pensa-se, apenas. 

domingo, 4 de agosto de 2013



Viremos o feitico contra o Feiticeiro...







Boicote. Vai buscar um cigarro... Nao, faz tempo... Agora, sao outras...





Tentarei outra vez...

domingo, 26 de maio de 2013


Eu sabia! Bom, na verdade, podia apenas imaginar...
Mas um Homem daqueles, a escrever tudo e todos, a dirigir Um  teatro com a sua Companheira, nao haveria de ser o Kapitalista que venderia as tintas...
Estive em casa Dele, e Oh se nao havia paredes pra pintar...
Estivemos.
       
                                                     OS MUROS SAO PARA SALTAR.

Sou discipulo de Baccus. A bem dizer... Ou honestamente: Talvez.
Mas claro, ouvi dizer e ate contar, rumores sobre os romanos e suas Orgias. Que Dias.
Era bastante mais pequeno, direi jovem, e a imaginacao, creio, transbordaria amiude, se de um copo de vinho se tratasse... Nao irei tao longe, muito menos em imaginacoes impuberes. Sorrio sozinho, ao pensar...


Estive um deste dias Naquela Cidade.
Com Ela. Honestamente, com Eles. Tres. Bom, Quatro. No final, cinco, ou mais.
Foi uma orgia culinaria, de risos e suspiros. Gostamos todos.
Os romanos tinham mais. Imagino, porem... Sim.


Foi uma festa bonita, pa! Fiquei contente...


Mas nunca tinha visto tanta gente numa C(o)pula Assim...

domingo, 10 de março de 2013


Sim, hoje, mais uma vez, neste Inverno, esta a nevar. Eu gosto. Ha quem nao. E ja nao eh uma questao de cor, raca ou tamanho, eh amiude igual, o empenho... Vivo a Norte. Ha quem no Sul, tambem o faca... E so no calor, uma sardinha se assa... Evitam-se netos, nao uns arranhos. E sorrisos de varios tamanhos. Do Egipto ate Leixoes, so os salvam alguns brasoes.

domingo, 3 de março de 2013

A crise esta de facto instalada. Ou acomodada...
E bom, como seria de esperar, infelizmente, nao eh o mesmo para todos...
Claro que os paises do Sul divergem enormemente dos outros, a Norte bem colocados... Comecaram ambos a fazer negocios, ha 500 anos, mas por demasiado brandos costumes ou pior, devido a cegueira ensaiada, hoje estamos onde estamos...
E claro, a comida eh boa, faz calor e o mar nao gela. E tem muito futebol...
Atributos suficientes para serem castigados... E nao por deus!
Aqui pelo burgo ja se sentem mudancas. Tambem...
Vamos ter um novo rei, pois creio, eh preciso gastar algum dinheiro. E sera mais do que penso, disso estou seguro.  Os impostos claro, vao carinhosamente aumentando. A culinaria, ainda nao existe. E o mar si(n), gela...
E nao fizeram as moedas em plastico, para os carrinhos de supermercado. Assim, eh sempre melhor proteger veentemente o seu...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


Um pequeno passo para a Humanidade...


Um grande passo para a felinidade...



quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Por aqui, tambem passou o Fim-do-Mundo...
Devo dizer, que apos tantas semanas, nada me preocupa mais que o Bom-Nome do Eca... Ele so escreveu o Livro, nao fez O calendario... E sobre tao nobre Povo.
Calendarios, nem Pirelli... So me confundem... As imagens, e o Tempo, que nao para...
No Burgo, esperar-se-ia uma, ou mesmo duas, tsunamicas avalanches...
Nem os vimos...



Mas ficaram marcas. Em alguns, senao todos nos...