Quando vejo um aviao passar entre nuvens, perto, lembro-me de estar sentado no Miradouro da Graca, no muro, com as pernas entre as grades, viradas para Lisboa branca ali deitada a meus pes. O corredor aereo passa sobre o centro da cidade, e cada aviao que passava, fazia-me sentir o desejo de estar dentro dele e voar ate aqui.
Uma musica que o meu amigo Miguel toca, faz-me sentir o mesmo...
Que bom e estranho! Mas nao penso demasiado nisso, apenas so o escrevi, agora, olhando esta tambem ja um pouco minha, maravilhosa Amsterdam, onde a cada aviao que passa, e sempre que quero, me leva a Lisboa bela, visitando-a, desconhecido.
Nao sao necessarias saudades.
O meu fado, quero-o outro...
"(...) ainda aperto contra o coracao
rosas tao brancas
como as que tens na moldura; (...)"
5 comentários:
As túlipas na tua nova janela são iguais às sardinheiras da Graça, e é a música e as flores que constroem esse corredor aéreo, aproximando as duas cidades.
Tornando-as, ambas, casas possíveis. Então, as saudades ficam de fora, e tu vais voando com as aves...
Justine? Ja disse hoje que te amo?
Ah, mas declarações de amor em público têm outro sabor: fazem-me lembrar aqueles filmes em que ele, no meio do restaurante, se ajoelha em frente dela e abre a caixinha do anel... e aí, todos os outros clientes começam a bater palmas!!
E respondo assim, NL-barbas, para não desatar praqui a chorar...
Beijo, cria minha
Isso do choro fica para mim (que siu assim...), e que também bati palmas ao ler este diálogo em que me intrometi.
Ó nuno, que bem que tu escreves! É (quase) uma surpresa...
E aqui estamos nós, todos 3 unidos em diálogo animado e tripartido entre Lisboa-Amsterdam-Ourém!
Como o mundo se tornou aconchegado, com estas coisas "internéticas"
Imaginem o trabalho que isto daria com um pombo-correio!
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