Por qualquer valido motivo ao qual nunca dei demasiada atencao, revejo amiude aquele grupo, pequeno geralmente, de homens que serao tudo menos aquilo que esperamos.
Acompanham-se de camiao, e fazem aquilo que conhecemos como Mudancas.
Elegantes como so eles sabem ser, de camisa aberta ate ao umbigo, mostram orgulhosamente os fartos pelos do peito, alagados por miudas, e porventura com tamanhos maiores, gotas de suor decididamente devidas ao esforco de trabalho. Nao param. Mais de metade, naturalmente embriagados. A bem dizer...
Carregam moveis, lustros, armarios ou maquinas de lavar como se loica chinesa fosse. E no conforto de quentinhos cobertores, nem o caruncho se magoa.
E a recompensa final, sera seguramente gasta em vinho.
Mao-de-obra especializada. Em hernias discais...

As coisas ca no burgo sao vistas de outra forma. Mais fluidas...
Revejo amiude aquele grupo, pequeno geralmente, de homens que serao tudo menos aquilo que esperamos.

A ponte, eh uma passagem pr'a outra margem...

Rios, canais, mares e mais. Sores, Barcas, e festividades ja parcas.
Odontologicas, quase inacessiveis, tambem romanas, ainda possiveis...
Atravessa gente e igualmente bichos. Alguns, moram em nichos.
Ate o Vasco tem uma. Que a do Tejo ja avoluma.
Desafia, triunfal. So Entre-Rios correu mal.

A ponte eh uma miragem...

Estao porventura de acordo, que depois de um bom sono, e preferencialmente com um alegre acordar, eh reconfortante sentir a Primavera...
O chilrear dos passaros, todos, os raios de Sol, como afagos, novos perfumes, cores e mais.
Dao-se de novo passos para outro dia, em solo seco e seguro.
Rosas brotam, as uvas comecam a crescer nas videiras, frondosas de idade e Luta.
Vou dar-lhes um pouco de agua. Talvez ajude...

Sera um Inverno rigoroso, duro e escuro, este ano?...