terça-feira, 23 de setembro de 2008





"Da janela do meu quarto, vejo a luz do quarto dela (...)"


Poderia, com alguma pompa e circunstancia, comecar por tal frase, saida de fados com Graca...

Mas nao se trata do mesmo, felizmente, dizendo-o com varios sentidos que terao de adivinhar. Aqui, a historia muda. Da janela do meu quarto, vejo portas que se abrem para outras cores e cheiros, atitudes que me chegam atraves dela. Gosto da chuva que cai em cataratas, nao se sabendo, ainda, de onde vem tanta, mas que acarinha de um jeito especial esta Amsterdam. Mais que o sol, asseguro-vos...

Mas o astro-rei mima-nos com outros requintes.

Este tao caseiro calor minado de humidade, quase tropical e sem mares a vista, so canais nao apeteciveis a banhos, sugere aos mais audazes viagens a oceanos sem fim. E agua fresca. Mesmo em praias tipo-Madeira, apenas de calhau! Aprende-se que pode ser bom fechar os olhos, perder as vergonhas, a bem dizer, e fazer, o que sabe bem.

O meu vizinho da frente vive a aproveitar os pequenos bons momentos desta vida, e quem sabe, da outra... E os outros, que facam o mesmo, em vez de criticar tao nobres banhos de sol...

Da janela do meu quarto...

terça-feira, 9 de setembro de 2008




Que me perdoem os capitaes desses mil barcos e mais, mas capitao, ha so um...

O capitao de Mesopotamias com fresquinhas, de paes com chourico e peladas la p'ro seminario, de onde se avista quebra-canela, sem ela...

Entre outras aventuras, claro, e sem contar com as do Herge...

Para esse capitao, o meu bem haja.

E bem hajam os outros tambem...


Como tu, minha Mae.